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DOCENTES


Imaginando a agência:
​corpos e artefatos rituais na Amazônia indígena
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​Carlos Fausto - Dep. Antropologia Social - PPGAS/MN

 
Trata-se de uma pesquisa comparativa focalizando cinco artefatos diferentes em contextos rituais: o corpo vivo, os troféus de guerra, as flautas sagradas, as máscaras e as efígies antropomorfas. O objetivo é analisar os mecanismos formais e a pragmática ritual por meio dos quais esses artefatos produzem um estado de incerteza, capturam a imaginação e convocam uma presença putativa. Os casos estudados ocorrem em uma extensa área das Américas, mas têm como principais âncoras empíricas, minha própria pesquisa de campo entre os Parakanã e os Kuikuro.

Financiamento: CNPq (Produtividade em pesquisa) e Faperj (CNE).

A História Tripartida Entre os Kanamari da Amazônia Ocidental
Luiz Costa - Dep. de Antropol. Cultural  (IFCS) e PPGSA -  UFRJ

O projeto analisa a articulação da organização social com a mudança histórica a partir da etnografia dos Kanamari, povo de língua Katukina do sudoeste do estado do Amazonas. Os Kanamari narram a sua história a partir de um esquema tripartite segmentado em  “Tempos” ou “Eras”. 1) o “Tempo de Tamakori”, cujo nome é uma referência ao herói-criador, delimitando o tempo anterior ao contato com os não-índios; 2) o “Tempo da Borracha”, que cobre o período no qual participaram da economia extrativista da região, (final do século XIX até meados do século XX); 3) o “Tempo da Funai”, iniciado com a chegada do um funcionário do órgão indigenista em 1972, se estendendo até o presente, sendo caracterizado pelo cancelamento de dívidas com os patrões da borracha e da madeira e pela demarcação da Terra Indígena do Vale do Javari, onde atualmente habitam. O projeto não só investigará a história tripartida kanamari e seus desdobramentos, mas também buscará compará-la com os esquemas de periodização da história de outras sociedades do sudoeste amazônico, onde tais esquemas são ao mesmo tempo muito difundidos e extremamente produtivos em termos etnográficos.
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PÓS-DOUTORANDOS


No tempo do mato:
​uma etnoarqueologia da territorialidade
Juliana Salles Machado

A pesquisa “No tempo do mato: uma etnoarqueologia da territorialidade” visa ampliar a prática interdisciplinar de pesquisa entre a antropologia, a ecologia histórica e a arqueologia. Esta pesquisa se insere em uma busca mais ampla pela compreensão das formas de uso e transformação de território por populações tradicionais na longa duração, dialogando com os saberes e fazeres compartilhados pelas populações tradicionais e o conhecimento produzido sobre estas populações pelas pesquisas científicas. Trata-se de uma reflexão sobre a relação entre as práticas atuais de criação de territorialidade, isto é, o significado do uso e manejo ambiental praticado por população locais e os padrões de assentamento e manejo perceptíveis em sítios arqueológicos e seus entornos em tempos pré-coloniais e coloniais. Para tanto é explorado o conhecimento, uso e transformação de componentes da paisagem, especialmente focando no reconhecimento das chamadas “paisagens culturais”, isto é, na identificação dos fatores antrópicos do ambiente, dialogando com a noção de “lugares de gente” e compartilhando os pressupostos da ecologia histórica mais comumente aplicados à região amazônica, mas que recentemente vem sendo discutidos no contexto do sul do Brasil, principalmente para a chamada mata de araucárias. 
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Da 'Moderne Ethnologie' à etnologia indígena moderna:
​Curt Nimuendajú e a tradição germânica nas Terras Baixas da América do Sul
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​Elena Welper - FAPERJ - PPGAS/MN-UFRJ


Este projeto tem como objeto de estudo a vida e obra de Curt Nimuendajú (1883-1945), etnógrafo alemão consagrado por sua contribuição à etnologia brasileira. Para tanto, abrange a pesquisa documental em arquivos, bem como o trabalho de campo junto a populações indígenas que tiveram suas histórias transformadas pela passagem daquele pesquisador. Além de contribuir para o conhecimento das sociedades indígenas brasileiras, esta pesquisa busca refletir sobre a tradição etnográfica alemã e suas influências sobre o a etnologia brasileira. A pesquisa se propõe a recuperar e analisar criticamente o registro etnográfico produzido por Curt Nimuendajú ao longo de seus 40 anos de trabalho de trabalho de campo, e promover a disponibilização, por meio de publicações impressas e digitais, dos seus manuscritos inéditos.

Uma Cartografia de Relações:  
produção e circulação de artefatos e pessoas no Alto Rio Negro


Thiago Oliveira - PNPD CAPES - PPGAS/MN-UFRJ
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Este projeto tem como objeto as diferentes perspectivas e contextos em que os Baniwa, do noroeste da Amazônia brasileira, compreendem e se envolvem com a sua cultura material. Seu horizonte etnográfico é o sistema interétnico do Alto Rio Negro (ARN) e o horizonte conceitual são as categorias de artefato, cultura material e os contextos de produção, circulação e uso de objetos, pensados no bojo da temática antropológica mais ampla da relação entre pessoas e coisas. Visa-se, neste contexto etnográfico e por meio desses conceitos, descrever as relações por meio das quais os artefatos são produzidos pelos Baniwa, assim como as conexões existentes entre a produção, circulação e o uso de artefatos e técnicas. A base documental do projeto provém do trabalho de campo em aldeias baniwa e nas cidades amazônicas de São Gabriel da Cachoeira e Manaus, assim como de arquivos e acervos etnográficos dos principais museus do país.
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A cena indígena contemporânea no mundo globalizado:
comparações entre o cinema kuikuro e o Festival Tradicional Luvale.
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Isabel Penoni - Musée du quai Branly (2015-2016)

O projeto propõe uma análise da recente produção artístico-cultural de duas populações indígenas: os Kuikuro do Alto Xingu (Brasil) e os Luvale do Alto Zambeze (Angola). A análise comparativa tem como foco duas manifestações específicas: o cinema kuikuro e o Festival Tradicional Luvale. Interessa ao projeto investigar a maneira como o ritual vem sendo apropriado e ressignificado de maneira inédita por meio de novas tecnologias e expressões artístico-culturais contemporâneas. No caso dos Kuikuro, trata-se de refletir sobre um conjunto de filmes que abordam o ritual por meio de uma linguagem cinematográfica que combina ficção e documentário a serviço de uma nova tecnologia da memória. Já no caso dos Luvale, trata-se de analisar um espetáculo que oscila entre o ritual (no sentido de um contexto transformacional em que homens convertem-se em ancestrais e vice-versa) e o que eles mesmos qualificam como “teatro”. O projeto envolve um forte componente interdisciplinar, situando-se entre a antropologia e os estudos da performance e do espetáculo.

Colonização e cativeiro:
a experiência de Hans Staden

Luiz Fabiano de Freita Tavares - PPGAS / MN - UFRJ

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A pesquisa explora o relato Verdadeira história dos selvagens, nus e ferozes devoradores de homens, publicado em 1557 pelo alemão Hans Staden, que fora cativo dos índios Tupinambá, destinado ao festim antropofágico. A abordagem privilegia o diálogo entre Antropologia e História, procurando aproximar a experiência de Staden à teoria da maestria proposta por Fausto, além de problematizar as categorias “mair” e “perô”, indagando sobre a mediação da antropofagia nas relações estabelecidas entre indígenas, portugueses e franceses durante o período inicial de colonização do território hoje correspondente ao Brasil.
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DOUTORANDOS


​Organização Social e Vida Ritual entre os Bora na Amazônia Colombiana
Maria Luísa Lucas
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Os Bora, povo indígena da área do Caqueta-Putumayo, são conhecidos na literatura antropológica por seu longo histórico de contato com os não-indígenas, onde o capítulo sobre a Casa Arana é sem dúvida crucial. Entretanto, muito resta por fazer no sentido de produzir informações a respeito de quem são os Bora para além do conflito caucheiro do começo do século XX. A pesquisa de campo leva a crer que os domínios da organização social e da vida ritual são temas ainda pouco analisados nos estudos sobre os povos auto-denominados "Gente del Centro" e que, se tratados devidamente, esses temas podem ajudar-nos a contribuir com uma discussão mais ampla que está em curso sobre a abrangência e os limites das relações assimétricas na Amazônia indígena.
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Feitiçaria e Xamanismo Guarani
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Ana Coutinho (PPGAS/MN)

o projeto de pesquisa tem como objetivo investigar o que se convencionou chamar de “feitiçaria” guarani e sua relação com o xamanismo. Na bibliografia sobre o tema, a figura do xamã guarani é recorrentemente associada a um líder ético, enquanto a do feiticeiro teria uma agência desagregadora na qual seriam mobilizados sentimentos impulsivos e violentos que repercutiriam na saúde e no “bem-estar” do grupo. A pesquisa pretende abordar as relações que tanto o xamanismo quanto a “feitiçaria” estabelecem com outros seres, espíritos, animais e plantas e pensar essas práticas de modo complementar e não como mera oposição ou divisão rígida. Para isso, faz-se necessário dar a devida atenção aos lugares de fala dos “feitiços” e a sua relação com a “linguagem divina” presente entre os guaranis. O projeto busca situar as relações entre xamanismo e feitiçaria, entre os Guarayos, no quadro das relações simétricas e assimétricas na Amazônia.

As transformações do desenho Kadiwéu

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Messias Basques (PPGAS/MN)

Esta pesquisa propõe uma etnografia das relações de maestria entre os Kadiwéu, povo de língua Guaikuru, cujo território se encontra na Serra da Bodoquena (MS). Não obstante a sua notoriedade na literatura etnológica, em virtude de seu desenho e de sua história singular com os cavalos, não hã uma descrição etnográfica sólida que nos permita situá-los no cenário mais amplo da etnologia indígena das Terras Baixas da América do Sul. Porém, tanto nas fontes coloniais quanto nos relatos de cronistas, historiadores e antropólogos, encontram-se indícios de que o desenho apontaria para a ocorrência de personagens comumente descritos como “donos” ou “mestres”, bem como para a existência de relações assimétricas entre os Kadiwéu e em sua interação com outros povos que se encontram em seu território (Terena, Kinikinau e Chamacoco). A hipótese desta pesquisa é que o desenho Kadiwéu revelaria uma teoria nativa da personitude, em que humanos e não-humanos podem ser predados e familiarizados, mas não inteiramente domesticados. 
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Dinâmicas da alteridade entre os Ashaninka no alto rio Envira (Acre)
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​Luana Almeida (PPGAS-MN)

O projeto de pesquisa prevê realizar uma etnografia junto ao povo indígena Ashaninka, no que diz respeito às relações estabelecidas com povos indígenas vizinhos, isolados e de recente contato, com os quais compartilham território e recursos naturais. Tal configuração relacional envolve tanto relações hostis, como ataques, rapto de mulheres e crianças, saques, quanto outras mais amistosas, como visitas, trocas e relações conjugais. Em julho de 2014 um grupo de indígenas, falantes de língua Pano, que até então vivia isolado, estabeleceu contato em uma aldeia Ashaninka, da família linguística Arawak; em decorrência disso, indígenas do povo Jaminawa foram chamados pela Funai para atuar como intérpretes no processo de contato. Diante desse quadro, a pesquisa busca estudar a rede de relações que está se estabelecendo hoje nesta fronteira, envolvendo agentes do Estado, intérpretes indígenas de outras regiões, moradores indígenas da região, povos isolados e de recente contato, em uma dinâmica relacional simultaneamente simétrica e assimétrica.

Paisagens possíveis entre os rios Negro e Japurá:
apontamentos para uma etnografia Nadob
Nian Pissolati (PPGAS-MN)

A pesquisa tem como objetivo geral desenvolver estudo etnográfico com o povo Nadöb (Maku), que habita a Bacia do Rio Negro, no noroeste amazônico brasileiro. A despeito da longa história de contato entre as diversas etnias presentes na região e não-índios, que remonta pelo menos ao século XVII, são poucas e difusas as informações coletadas por viajantes, missionários e estudiosos sobre este grupo, o que marca uma lacuna nos conhecimentos antropológicos da área.  O objetivo específico da pesquisa é integrar-se às discussões atuais fomentadas por makunólogos que perpassam dois grandes temas: (1) o xamanismo e (2) os modos de vivência no/do espaço tendo em vista a mobilidade característica dos grupos desta etnia.
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MESTRANDOS


Relações Entre Índios e Cães na Amazônia Indígena

Paulo Bull (PPGAS/MN)

Os cães foram introduzidos nas sociedades indígenas amazônicas pelos brancos na Conquista e, desde então, têm sido uma presença constante nas aldeias da região. Com sua rápida dispersão pelas Terras Baixas da América do Sul, hoje é raro encontrar um grupo indígena que não estabeleça relações com este animal. Mesmo que os cães sejam em alguns grupos valorizados e em outros sejam aparentemente presenças insignificantes, vê-se que sua inserção constante nas aldeias indígenas não corresponde à falta de trabalhos dedicados ao tema que neste projeto procuro me deter. Mesmo que viajantes e cronistas – e posteriormente alguns antropólogos – tenham descrito sobre a finalidade prática na caça do animal, as relações entre índios e cães na Amazônia indígena passaram despercebidas nas etnografias - embora muitos etnólogos tenham tido impressões e experiências etnográficas pertinentes sobre o tema. A partir de uma articulação entre os dados de cronistas, viajantes e etnógrafos, este projeto busca analisar os processos de cuidado, controle e treinamento de cães na Amazônia, processos por meio dos quais esses animais exógenos se tornam aptos a participarem da caça e a predarem outros animais. Diferentemente da adoção-familiarização de outros animais, no caso do cão é preciso produzir um animal ao mesmo tempo familiar (para dentro) e capaz de violência-predatória (para fora).
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Roça e transformação na cidade:
​um estudo em Santa Isabel do Rio Negro (noroeste amazônico)
Thayna Ferraz (PPGSA - IFCS)
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O objetivo deste projeto é analisar as percepções e conceituações das mulheres indígenas sobre as transformações das técnicas e da estética das práticas de cultivo agrícola no contexto urbano da cidade de Santa Isabel do Rio Negro, localizada no noroeste da Amazônia brasileira. A partir da descrição e análise de alguns procedimentos técnicos envolvidos no fazer roça, pretendo analisar como os indígenas envolvidos na pesquisa percebem processos de mudança e permanência das práticas de cultivo na cidade.

 A história tripartida dos povos do médio Juruá
Danielle Araujo (PPGSA - IFCS)

O projeto busca explorar as implicações da história tripartida entre três povos indígenas da Amazônia Ocidental, os Kanamari, habitantes da região do médio Juruá, na Amazônia brasileira; os Piro, que se localizam nos baixo e médio cursos do Rio Urubamba no Peru e os Ashaninka, que habitam as margens do Rio Amônia e do Alto Juruá, na fronteira Brasil/Peru. Por história tripartida, refiro-me a uma concepção indígena da história que a divide em três tempos ou épocas, um período de isolamento, anterior ao contato com o branco, um segundo momento marcado pela escravidão no desenvolvimento de atividades extrativistas e um terceiro tempo, no qual agentes governamentais e missionários resgatam os índios e estabelecem as condições recentes. O projeto visa delinear e comparar esses tempos, analisando a produtividade desse esquema nas concepções de vida social desses povos e na articulação entre seus esquemas mitológicos e experienciais históricos. 

Filiação e maestria no Juruá-Purus
João Kelmer Caldeira de Andrada

Este projeto visa realizar uma síntese comparativa dos dados etnográficos existentes acerca dos povos indígenas que habitam a região do Juruá-Purus, tendo como enfoque a relação de filiação entre pais e filhos e a maneira pela qual ela se expressa através do idioma da maestria. Por meio de uma revisão bibliográfica, este projeto busca, nas etnografias disponíveis sobre os povos do Juruá-Purus, investigar a maneira pela qual o idioma da maestria se manifesta nas relações de filiação. Com isso, tem-se como objetivo ampliar o conhecimento acerca da presença desse operador sociocosmológico nas diferentes esferas da socialidade indígena da região.
CLIQUE AQUI PARA CONHECER AS PESQUISAS JÁ CONCLUÍDAS
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